3 de agosto de 2009

Relações acabadas...

Mantive esta mensagem quando refiz o meu blog porque achei que, apesar de já não significar nada para mim, para alguém pode ser útil... É sempre bom saber que não somos os únicos na desgraça, há sempre mais alguém que nos acompanha ou que, pelo menos, já passou pela mesma situação que nós...



"O pior de terminar uma relação com alguém de quem se gosta: achar que o mundo acabou, encarar o celibato como a única opção de vida, jurar a pés juntos que nunca mais se vai sofrer por amor, chorar baba e ranho, sentir que toda a miséria do planeta está concentrada na nossa insignificante existência e que de certezinha que não há ninguém na vida que já tenha passado pelo mesmo, é a incompreensão generalizada (...)

Há o período das lágrimas, da falta de vontade de comer, da sensação de injustiça, das perguntas dramáticas ("porque é que ninguém gosta de mim?", "O que é que eu fiz para merece isto?"), das certezas categóricas ("éramos feitos um para o outro", "se não for ele, não é mais ninguém") e das promessas imperativas ("nunca mais me vou apaixonar", "nunca mais vou sofrer por amor"). Esta fase tem uma duração indeterminada, com picos de humor. Nuns dias pensa-se que a coisa está mais do que ultrapassada, que foi melhor assim (...) há outros em que a tristeza nos acerta em cheio, tipo camião, baaam, e se volta ao choradinho de sempre e ao nó no estômago, e ás saudades, e à vontade de reconciliação, e ao sentimento kalimeriano ("devo ser mesmo uma merda para ninguém gostar de mim").

Enquanto se pensa na atitude certa a adoptar, há dois caminhos:
1. Ficar em casa, entregue à solidão, com uma caixa de Kleenex ao lado, o DVD a passar comédias românticas que enfatizam ainda mais o drama que é a nossa vida (...)
2. Ocupar todos os segundos do dia, agendar saídas de segunda a domingo, marcar fins-de-semana, ir dando sempre uma vista de olhos ao telemóvel, que isto nunca se sabe.

Depois é o regresso ao mercado, que é como quem diz, voltar a ter encontros. Dá trabalho. Não só porque as exigências são cada vez maiores, mas porque, sobretudo, também há cada vez menos gente que corresponda àquilo que se quer. E também há muito, mas muito menos pachorra (...) Voltar à estaca zero é extenuante, é como se nos enfiassem numa montra e agora vá, vende-te, explica lá mais uma vez porque é que és uma boa escolha para a vida, porque é que alguém deve pegar em ti e levar-te para casa.

Tempo. É a cura, é a solução, é a luz ao fundo do túnel. Perfeito era se uma pessoa soubesse quanto tempo. Quanto tempo até voltarem as borboletas ao estômago, até já não se ter vontade de gritar a quem nos amarfanhou a alma, até se saltar da cama com vontade, até estar pronto para partir a cara mais uma vez. Ou talvez não, que há relações de sorte."

[É mesmo assim... Esta pipoca mata-me!!]

1 nuvens:

Marlene Lopezzz disse...

amoriiii :) sem stresse vem aí o SW :P

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