10 de dezembro de 2009

ENFERMEIRO = dignidade (Revista Sábado - a reportagem de merda)

Depois de um artigo de merda (!!!!!!!), discriminatório da minha profissão, publicado na revista Sábado (essa revista que eu até lia), aqui fica a resposta de colegas a quem felicito. É um pouco extensa mas, aos mais interessados, é aquilo a que se pode chamar uma "boa resposta!"

Exmo. Director da Revista Sábado
Miguel Pinheiro

Assunto: Direito de Resposta

No seguimento do artigo por vós publicado na edição n.º 290, intitulado “Os melhores hospitais de 2009” (págs. 51 a 73), serve a presente carta para expressar (atrevo-me) a revolta de uma classe de profissionais de saúde, leia-se, Enfermeiros, que vêem a sua imagem e o seu desempenho profissional denegridos.
Ao longo da edição, no que toca ao ranking dos hospitais portugueses, é notória a forma como se coloca a classe médica como personagem principal e, os restantes profissionais como meros figurantes.
O jornalista Pedro Jorge Castro e o repórter fotográfico Pedro Zenkl foram, durante 24 horas, a sombra de uma chefe do Serviço de Urgência de um hospital de Lisboa…convidados ou visita proposta? Curiosa será decerto a resposta!
Várias são as passagens nos artigos que revelam insensatez e um total desconhecimento da realidade da prestação de cuidados no dia-a-dia, nomeadamente da posição da Enfermagem, o seu papel fundamental na equipa, os seus conhecimentos científicos, técnicos e humanos, bem como a estruturação da profissão, enquanto detentora de funções independentes, nada espelhadas no vosso artigo; pelo contrário, o espelhado assemelha-se a um “enxovalho” público.
Os leitores são atirados para uma realidade desfocada, uma realidade de submissão do Enfermeiro face ao Médico, através do recurso a expressões radicalistas:
“…desanca imediatamente por telefone, as enfermeiras que estão a fazer a triagem…” (pág. 55);
“…mandou recado por uma enfermeira…” (pág. 55);
“Elizabete Jorge acode de imediato. Está sozinha na enfermaria – e está em maus lençóis…” (pág. 64);
“O doutor está farto. Entre a administração de diuréticos e de nitratos o cirurgião recomenda-lhe calma…” (pág. 64);
“Elizabete entra novamente em histeria. Énio volta a adverti-la para se tranquilizar…”
(pág. 65);
“ «Tudo calmo ao pé deste senhor» ordena o cirurgião.” (pág. 68).
A cobertura jornalística deste projecto, coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública, que assenta nos resultados dos cuidados, “…mais do que averiguar se os doentes são tratados nos serviços certos ou se a organização do hospital responde de forma estruturada a um problema de saúde…” (pág. 51), não projecta para a sociedade quem está por detrás destas conquistas; se tal cobertura jornalística fosse alargada às 24 horas que os Enfermeiros passam junto do doente, a realidade descrita nas vossas páginas, com toda certeza, seria totalmente diferente.
A Enfermagem é retratada como a equipa de bastidores de uma peça dirigida pela Medicina, MAS os médicos não são maestros que fazem uso da sua batuta para dirigirem o trabalho dos Enfermeiros, isto é, não têm autoridade sobre o seu conteúdo funcional. Como equipa, ambos detêm funções independentes e interdependentes.
Nós, Enfermeiros, somos detentores de um curso superior – Licenciatura – formados por Escolas Superiores, a quem foram reconhecidas competências na prestação de cuidados. A nossa profissão faz uso de metodologia científica e distingue-se, por ser transversal a outras disciplinas, por conseguirmos dar resposta ao holismo do doente, e não apenas à sua componente biológica; somos um elo fundamental na cadeia do sistema de saúde, (sim, é verdade!) embora o vosso artigo caracterize (ainda que erradamente) a equipa de saúde como sendo apenas composta pelo corpo médico.
Convido-vos a uma breve análise do conteúdo funcional da nossa profissão:
· Somos os primeiros na abordagem ao doente;
· Identificamos problemas de saúde e actuamos em situação de emergência;
· Organizamos, coordenamos, executamos, supervisionamos e avaliamos as intervenções de Enfermagem aos três níveis de prevenção, ao individuo, família, grupos e comunidade;
· Decidimos sobre técnicas e meios a utilizar na prestação de cuidados de Enfermagem;
· Utilizamos técnicas próprias da profissão com vista à manutenção e recuperação das funções vitais (respiração, alimentação, eliminação, circulação, comunicação, integridade cutânea e mobilidade);
· Encaminhamos e orientamos para recursos adequados;
· Promovemos a intervenção de outros técnicos de saúde;
· Participamos na coordenação e dinamização das actividades inerentes à situação de saúde/doença, bem como na elaboração e concretização de protocolos;
· Somos responsáveis por áreas como gestão, investigação, docência, formação e acessoria;

A vossa edição enaltece os médicos pelos seus heróicos actos; eu destaco a sua conduta arrogante do alto da bata branca e, os impertinentes comentários lançados pelos jornalistas:
“ «Olhe doutora, beijei hoje uma senhora com gripe A. Acha que estou infectado? Quero a vacina!». Galhofa geral no posto de comando das urgências do Santa Maria.” (pág. 54);
Se faz jus ao seu título de médica, devia validar os medos do utente, e abster-se de juízos de valor.
“ «Com vocês duas aí a triar, isto hoje vai ser para negativos. É quase tão mau como a …» [e diz o nome de uma antiga enfermeira gozada por todo o serviço pela reputação de incompetência]. (pág. 55);
Prova escrita do enxovalho público dos Enfermeiros…
“ «Quem é que está a fazer tanto barulho? Senhores enfermeiros, não querem virar aquele senhor de lado? Parece o leão da Metro a rugir» - o barulho fez-lhe lembrar o animal que surge no início dos filmes de uma produtora de Hollywood.” (pág. 56)
Riram-se? Acharam cómico? Era algum familiar vosso? Era assim que o gostariam de ver cuidado…ou como diriam os Srs. de bata branca por vós enaltecidos: tratados? Fizeram alguma pesquisa prévia da fisiologia da dor? De como pode ser agonizante? É uma sugestão…
“Uma conversa desagradável: a filha quer saber porque é que não foi feito uma TAC ao pai, sente falta de um exame, algo palpável que confirme o diagnóstico. A chefe assume uma postura defensiva: «Expliquei-lhe três vezes na sexta-feira. Não vou discutir indicação de exames consigo. Estudei para isso, tenho 30 anos de Medicina, senão a medicina era feita por computadores.»” (pág. 56)
Felicitações pela sua larga experiência, pena que não se tenham lembrado de registar no vosso artigo a provável ansiedade que a dita filha devia sentir pela situação do pai, e a forma como isso influencia a percepção da informação que o profissional quer passar.
“ «Como é que lhe fez um exame neurológico se ele não responde nem diz nada?», insiste a filha. A médica responde: «Com a sua pergunta está a mostrar que não sabe o que é um exame neurológico» ” (pág. 56)
Duas vezes felicitações pelos 30 anos de Medicina que fizeram questão de realçar, e pela segunda vez lamento que os jornalistas não tenham realçado quem afinal tem que deter os conhecimentos, e quem está sujeito ao dever de informação…
É aqui que a ‘equipa dos bastidores’ sobe ao palco, para resolver as lacunas de informação deixadas. Com todos os seus conhecimentos científicos, os Enfermeiros esclarecem e validam a informação percebida por utentes e familiares.
Numa era em que se condenam leigos pelo uso indiscriminado de informação online, na procura de resposta para as suas dúvidas em questões de saúde (aquele palavrão dito pelo médico e que ninguém percebeu, aquela medicação que ninguém sabe o que é, como actua, os efeitos indesejados esperados, reacções a que devem estar atentos e comunicar aos serviços de saúde, os cuidados a ter face a determinada doença, vulgo, patologia, etc), seriam de enaltecer, sim, os correctos cuidados de saúde.
Ao atribuírem notoriedade a simulacros como o 3º lugar: Hospitais da Universidade de Coimbra, mais uma vez revelam a vossa ignorância no que toca à profissão de Enfermagem. Internas de Medicina a fazerem-se passar por Enfermeiras “em maus lençóis”, “em histeria”, “assustada”, que “não ajuda”, que grita “Ai doutor, e agora?” cria a revolta no seio da nossa classe.
Poderia sugerir 24 horas com Enfermeiros com cobertura dos seus cuidados, do seu desempenho, das suas competências…mas não, não queremos mediatismos, apenas ser devidamente reconhecidos e dignificados como importantes que somos, pelo que fazemos.
Mais informo que a presente carta será remetida para a Ordem dos Enfermeiros, à qual será dado conhecimento do vosso infeliz trabalho, e a qual tomará as devidas posições.
Convicta que este poderá ser o despoletar da voz da Enfermagem,

Enfermeira Joana Santos
Enfermeira Joana Bruno

6 de dezembro de 2009

amizade cura!


Ora aqui está uma interessante descoberta que explica a amizade e afinidade entre mulheres:

Um estudo realizado pela Universidade de Los Angeles indica que a amizade entre as mulheres é verdadeiramente especial. Descobriu-se que as amigas, para além de contribuirem para o fortalecimento da identidade, enchem um vazio emocional e constituem um escape no meio de um mundo real cheio de obstáculos.

Após 50 anos das investigações, identificou-se que existem substâncias químicas produzidas pelo cérebro que ajudam a criar e manter os laços de amizades entre as mulheres.
Os pesquisadores, homens na sua maioria, ficaram surpreendidos com os resultados. Perante situações de stress, as mulheres libertam uma hormona, chamada oxitocina (a mesma que ajuda a provocar o parto), o que as faz sentir uma forte necessidade de protecção e, consequentemente, agrupam-se com outras mulheres. Assim, na presença umas das outras, é libertada uma quantidade ainda maior de oxitocina, o que reduz o stress agudo e causa um efeito tranquilizante.
Surpreendidos? Então aqui vai:
Estas reacções não aparecem entre os membros do sexo masculino porque a testosterona que os homens produzem em quantidades elevadas tende a neutralizar os efeitos da oxitocina.
Depois de estudos repetidos, demonstrou-se que os laços emocionais existentes entre as mulheres que são amigas verdadeiras e leais, contribuem para uma redução dos riscos das doenças relacionadas à hipertensão arterial e ao colesterol.

Acredita-se que esta pode ser uma das razões pelas quais as mulheres, geralmente, vivem mais do que os homens. As mulheres que não estabelecem relações de amizade com outras mulheres, não mostram os mesmos resultados na sua saúde.
Assim, ter amigas ajuda, não só a viver mais, como também a viver melhor. O estudo sobre a saúde indica que quanto mais amigas tem uma mulher, maior é a probabilidade de que chegue à velhice sem problemas físicos e levando uma vida plena e saudável.

Neste mesmo estudo observou-se como as mulheres superam os momentos críticos (como, p.e., a morte) e percebeu-se também que as mulheres que podem confiar nas suas amigas reagem a doenças graves e recuperam-se mais rapidamente do que aquelas que não têm em quem confiar.

O estudo concluiu que a amizade entre as mulheres constitui uma fonte de força, bem estar, alegria e saúde.

Por isso, aqui vai um grande beijinho ás minhas (verdadeiras) amigas, pelos bons e menos bons momentos, por existirem e me aturarem :P

2 de dezembro de 2009

Baby boom

O Natal está a chegar e parece que este ano o pai natal andou a espalhar sementinhas pelas minhas amigas :D


Por isso, aqui vai um beijinho grande para os pequeninos, por ordem de chegada: Alice, Matilde Louzeiro, Matilde Campos, Rodrigo e Santiago :D (e aos nascidos no ano passado: Maria, Leo e Uli)

Tranças...

... púbicas ...
Fazer a depilação púbica... Sim ou não? :)
A depilação com cera "à moda brasileira", conhecida como Brazilian Bikini Wax, consiste em depilar o corpo inteiro, incluindo a púbis, deixando apenas um triângulo.

A história começou com sete irmãs brasileiras, em 1982, quando uma delas, Jocely, decidiu emigrar para os Estados Unidos. Inicialmente as dificuldades foram grandes, mas aos poucos foram superadas e uma a uma, as outras seis irmãs acabaram também por embarcar para a terra dos sonhos. Começaram a trabalhar em salões de beleza como manicuras e pedicuras. As sete irmãs começaram a chamar a atenção pelas técnicas que usavam, consideradas inovadoras no mercado americano.

Em menos de dez anos estabeleceram-se em Nova Iorque e, num dos salões mais caros do mundo, modernizaram o padrão de excelência para a indústria da manutenção da beleza. Porém, ao fazerem a própria imagem, as irmãs Jocely, Jonice, Joyce, Janea, Jussara, Juracy e Judseia fizeram a imagem do Brasil.

Mas os pêlos púbicos não estarão lá por alguma razão?
Muitos médicos concordam que, de facto, eles já foram precisos quando protegiam a zona pélvica da agressividade das condições climatéricas. Hoje em dia, essa protecção já não é necessária e esse papel cabe à roupa que usamos. Muitos médicos concordam, até, que é bastante mais higiénico ter os pêlos retirados para que o suor não seja absorvido.

Então, queres acabar com os bigodes?

Eheheheh ....

25 de novembro de 2009

Pau para toda a obra.

É assim que não me quero sentir, mas sinto, como enfermeira neste mundo, neste país, nesta realidade!
Ás vezes apetece-me gritar, cruzar os braços e dizer "NÃO!", tratar os outros (superiores hierárquicos) como me tratam a mim... Ai, se eu podesse...
Mas não posso...
* Não tenho escolhas, nem opções
* Não tenho horário de saída, mas tenho de entrada
* Não tenho tempo para ouvir os doentes, mas tenho que ter para ouvir os médicos
* Não tenho respostas para as famílias, mas tenho que as encontrar para mim mesma
* Não mando nada, mas todos "mandam" em mim
* Não posso ter sentimentos, mas sou humana
* Tenho que saber lidar com a morte e ninguém me ensinou
* Não posso falar muito, senão calam-me
* Não posso chorar, mas choro
* Não posso sofrer, mas sofro
* Não posso ser eu, mas sou...

Ainda vivo na esperança de que as coisas mudem, para bem dos profissionais de saúde e sobretudo, dos doentes!
Era muito melhor se todos fizessemos aquilo que realmente gostamos e sentimos que temos vocação. Daríamos o nosso melhor, daríamos mais ainda. Não quer dizer que não damos já o nosso melhor, mas a motivação é outra...

24 de novembro de 2009

O meninO dança?

Americas Best Dance Crew - Quest Crew
Estas duas "performances" chamam-se Decathlon e Orquestra... Foi a primeira e a última actuação, olhem só a diferença!
Não vão conseguir acreditar, vejam até ao fim :D


no way....

23 de novembro de 2009

Apetecia-me algo...

... mas não era um ferrero rocher e muito menos o Ambrósio...

22 de novembro de 2009

Tão lindos...

Há coisas que nos fazem ficar realmente bem dispostos :D



19 de novembro de 2009

Perguntas parvas!

Todos nós já passamos por isto:
1) Ou já nos fizeram estas perguntas... (e o mais cómico é que respondemos sempre sem acharmos que são descabidas...)

2) Ou já as fizemos, o que é um bocadinho pior!

Segundo o PDLblog (puta da loucura) aqui ficam as melhores respostas... porque hoje me apetece rir e quero que vos apeteça também :D

* Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na tua cama, com a luz apagada e te perguntam:
-Estás a dormir?
-Não! Estou a treinar para morrer!

*Quando levas um electrodoméstico para reparação e o técnico pergunta:
-Está avariado?
-Não!… É que ele estava cansado de estar lá em casa e eu trouxe-o a passear.

*Quando está a chover e percebem que vais sair, perguntam:
-Vais sair com esta chuva???
-Não, vou sair com a próxima…

*Quando acabaste de te levantar e vem um idiota (sempre) e pergunta:
-Já acordaste?
-Não. Sou sonâmbulo!

*O teu amigo liga para tua casa e pergunta:
-Onde estás?
-No Pólo Norte! Um furacão trouxe a minha casa para cá!

*Acabas de tomar banho e alguém pergunta:
-Tomaste banho?
-Não!… Está a chover no WC!!!!!

(Boas respostas não são? vá, agora não se esqueçam do ridículo que é fazerem estas perguntas por isso, por favor, não as façam!)

18 de novembro de 2009

Paradoxos dos nossos dias...

Hoje...

*Temos casas maiores, mas famílias mais pequenas
*Mais comodidades, mas menos tempo
*Casas mais luxuosas, mas passamos mais tempo a trabalhar
*Temos mais diplomas, mas menos senso comum
*Mais conhecimento, mas menos discernimento
*Mais especialistas, mas mais problemas de saúde
*Mais medicina, mas menos cura
*Menos dinheiro, e mais despesas
*Mais lágrimas, menos sorrisos
*Melhores carros, mais acidentes
*Zangamo-nos facilmente, fazemos as pazes menos vezes
*Menos tempo para descansar e ficamos acordados até tarde
*Lemos pouco, vemos demasiada televisão
*Multiplicamos as nossas amizades, mas dividimos a atenção
*Poucos valores, ainda menos princípios
*Falamos demais, e mentimos muitas vezes
*Aprendemos a ganhar dinheiro, mas não a vida
*Não temos um emprego, mas também não queremos um “trabalho”
*Acrescentámos anos à vida, mas não vida aos anos
*Temos menos paciência e mais discussões
*Estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos
*Mais relações, menos filhos
*Mais reformados, menos reformas
*Gastamos mais, mas temos menos
*Compramos mais roupa, e andamos mais despidos
*Falamos com desconhecidos e nem cumprimentamos os vizinhos
*Reciclamos mais, mas fazemos mais lixo
*Damos as mãos, mas nunca damos o coração
*Tocamos, mas não sentimos
*Olhamos, mas não vemos
*Criamos, mas não educamos
*Escrevemos mais, mas não sabemos o que dizemos
*Planeamos mais, mas realizamos menos
*Aprendemos a ter pressa, mas não a esperar
*Casamos menos, divorciamos mais
*Mais computadores, menos convívio
*Demasiada quantidade, mas qualidade a menos
*Comida rápida, e digestão lenta
*Mais lazer, menos divertimento
*Mais alimentos, pior nutrição
*Mais pensamentos, menos acções

Por tudo isso eu proponho que, a partir de hoje, não se guarde nada para uma ocasião especial, porque cada dia que vivemos é uma ocasião especial :D

Vamos viver em vez de sobreviver...

Carpe Diem *

15 de novembro de 2009

Happy Pills!

Todos temos consciência que a vida ás vezes é díficil... mas...
Há que ser positivo porque a felicidade é um estado de espírito e depende muito, senão totalmente, da nossa visão do mundo e das coisas que vivemos!

No entanto, no sentido de "metaformizar" o conceito de pílula da felicidade e até de desvalorizar a depressão que se vive nos dias de hoje esta loja de doces, em Barcelona, tem sido um autêntico sucesso devido ao conceito original que adoptou. A loja funciona como uma farmácia, e o consumidor vê-se envolvido numa experiência totalmente diferente, pois ao comprar as guloseimas, em vez de levá-las em sacos, acaba por levar potes de pílulas, da happy pills, como se fossem medicamentos. Tudo foi recriado, desde a entrada da loja até á sua fachada, todas as embalagens foram criadas à semelhança de embalagens de medicamentos e até foram dados nomes aos doces como p.e. “Contra as segundas-feiras”.

No fundo, o consumidor sente-se numa farmácia e em vez de remédios tenta curar todos os seus males com a alegria dos doces.

Agora vamos lá ver é se os frequentadores assíduos da loja não se metem em apertos com uns quilinhos a mais... Não morrem da doença, morrem da cura!!!

Vai um docinho?

4 de novembro de 2009

Que especialidades...?! [enfermeira revoltada]

Quando falamos em enfermagem, enfermeiros, progressão na carreira... vem sempre à baila a especialidade...

- Valerá a pena a especialidade?
- E depois? Vou ganhar como enfermeiro especialista?
- Vou trabalhar como enfermeiro especialista?

Mas não é só isso... Há muito que penso neste assunto e acho que é iminente uma discussão séria e fundamentada sobre isto...
A verdade é que gostava de ser especialista... mas em quê?

Estas são as especialidades no nosso país, segundo a OE:
1. Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica
2. Saúde da Criança e do Jovem
3. Saúde do Adulto
4. Saúde do Idoso
5. Saúde Mental
6. Pessoa em Situação Crítica
7. Reabilitação
8. Saúde Familiar
9. Saúde Pública

Só para vos chatear ou mostrar como somos "pequeninos", nos Estados Unidos existem 71 especialidades e na Inglaterra 41!!! Tais como: Diabetes, Forense, Ortopedia, Oncologia, Transplante ou Feridas.

Gostava que reflectissem comigo acerca disto. Porque, na minha opinião, as nossas supostas especialidades tornam-se tão generalistas... Saúde no Adulto? Alguém pode dizer-me que especialidade é esta? A saúde no adulto engloba tudo, no fundo, engloba as verdadeiras especialidades! Uma especialidade deve ser orientada para a prática/especificidade dos serviços e não para a teoria.

Exemplificando, se trabalho no serviço de medicina, os meus conhecimentos são totalmente diferentes de alguém que trabalha nos Cuidados de Saúde Primários. Mas em termos de especialidade seria a mesma. Então o que define esses dois enfermeiros? em que diferem se têm a mesma especialidade, mas cuidam de doentes em situações completamente diferentes? Mas afinal esses profissionais são especialistas em quê? Não há nada que os define, que os destingue!

Talvez esta visão generalista das especialidades tenha surgido de pessoas que acham que a enfermagem vive de conhecimentos básicos que se podem transpor nas várias áreas de intervenção. E existem realmente aspectos que se transpõem. Mal de nós e de qualquer outra profissão que fosse de tal forma específica que não conseguisse nunca entrar no campo geral. No entanto, a técnica exige competências e conhecimentos e essa sim, varia entre especialidades.

Então, nesta perspectiva, porque não dividimos os médicos desta forma? Se a nossa profissão é mais técnica a necessidade de a dividir deveria ser ainda maior! O que distingue um pneumologista de um ortopedista? porque é que nós, enfermeiros, não podemos ser especialistas nessas áreas também... Aliás, só traria vantagens para os profissionais de saúde, instituições de ensino, relação médico/enfermeiro e, sobretudo, doente!

No entanto, a posse da especialidade deve assegurar mais e melhores cuidados e nunca funcionar como uma perda de competências noutras áreas. Isso vai na atitude de cada um, na ideia que devemos ter que a especialidade deve apenas alargar e não restringir a nossa área de intervenção.

Generalizando as especialidades, colocando os enfermeiros portugueses em menos de 10 especialidades quando nos outros países são mais de 30, estamos a permitir e perpetuar a mediocridade científica de uma classe... É isso que queremos?

Senão, não tarda, começamos a perder terreno para as outras profissões e até mesmo para profissões novas que vão surgindo na tentativa de dar resposta a lacunas que os enfermeiros, delegados para as funções "gerais", deixam abrir... Surgem profissões que ninguém sabe de onde a exercer as nossas funções, funções essas pelas quais lutámos tanto e hoje parece que deixamos lentamente de lutar!

É bom que se reflicta sobre isto... que se fale sobre isto com colegas, porque só a união faz a força e juntos podemos conseguir algo...

No fundo, a nossa profissão debate-se com uma realidade a que não podemos fugir, que é esta perda de competências para outras profissões. Só nos últimos 15 anos surgiram uma série de profissões que adoptaram competências de enfermagem. E, na minha opinião, só a criação de mais especialidades de enfermagem pode combater este flagelo!

Estou completamente de acordo com o Davide Carvalho (oncare.blogspot.com) quando diz que a nossa profissão é extraordinária porque engloba a saúde na sua totalidade, e isso nos deixa "vulneráveis" ás outras profissões... e porquê? Porque as outras profissões se especializam numa determinada área. A título de exemplo, a criação de uma especialidade de Gerontologia reconhecida pela O.E e Ministério da Saúde, iria minimizar e impedir que as nossas competências se percam...

Vamos pensar nisto? e lutar pela nossa carreira...

2 de novembro de 2009

A história do vibrador... Só para meninas ;)

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29 de outubro de 2009

Dia de São Receber!

Ora bem...

Estamos numa altura em que o fim do mundo já não assusta tanto como o fim do mês...

O melhor é poupar.

26 de outubro de 2009

Subir escadas...

Fazer exercício físico pode ser bem mais simples do que parece!
Para quase todos nós, especialmente nós, mulheres (!!!) parece particularmente difícil valorizar o dinheirinho que todos os meses pagamos ao ginásio.
As desculpas são as mais variadas, tipo, "estou tão cansada", "trabalhei tanto hoje que não aguento", "amanhã vou de certeza e faço logo duas aulas seguidas"... enfim.
No nosso dia-a-dia é tão fácil perdermos o hábito do sedentarismo e, mesmo assim, fazemos de tudo para não mexer um músculo. Estacionamos sempre o mais perto possível da entrada, usamos o elevador nem que seja para subir um único piso, as escadas rolantes são sempre a opção, usamos autocarro, carro, metro ou o que for (menos bicicleta!) nem que seja só um quarteirão... Tudo o que nos possa facilitar a vida, e a gordurinha, lá vamos nós sempre todas felizes e contentes e...
Ginásio? correr um bocadinho? vá, pelo menos andar uns quilómetros? andar de bicicleta? patins? pronto... Nadar? Hidroginástica? Não, nada é suficientemente bom ou nunca é tão bom como o sofá lá de casa...

Muito bem, parece que esta ideia não se aplica só ao nosso país e ainda bem, porque eis que uns senhores muito inteligentes e criativos, suecos, surgiram com esta inovação que eu acho fantástica e só tenho pena que não pensem seguir o exemplo aqui no nosso país... Lá se ia a massada do ginásio (e o dinheiro mal gasto porque nunca lá pomos os pés), o corpinho e a saúde agradeciam e, voilá, éramos todos (e todas!) muito mais felizes e muito mais musicais... :D

Sim, porque esta "simples" ideia conseguiu aumentar em 66% (incrível!) o número de pessoas que usam as escadas convencionais, fazendo-as exercitar aquelas barriguinhas de cerveja, o pneuzinho do pastel de nata que comeram ao pequeno almoço, a gordura extra daquelas batatas fritas estaladiças com ketchup do almoço, a mousse de chocolate que caiu que nem ginjas depois do jantar de ontem ou aquele gelado de leite creme com pepitas de chocolate crocante do lanche...

15 de outubro de 2009

Acupunctura...

Há cerca de um ano tive o prazer de experimentar acupunctura. A medicina ocidental não me dava respostas e procurei ajuda junto desta terapia. Para além de se ter revelado numa óptima experiência, a razão que me levou a procurá-la também ficou atenuada. Assim, de vez em quando, faço uma sessão apenas para repor energias ou reequilibrar o organismo.

Antes da primeira sessão confesso que senti algum receio devido às ideias pré-concebidas à volta deste tema, mas rapidamente percebi que não passavam de mitos. A acupunctura não dói, não provoca sangramento e não deixa marcas no corpo!

Comecemos pelo simples facto de que a acupunctura já foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma das mais importantes terapias da Medicina Tradicional Chinesa. Nas últimas décadas estendeu-se a todo o mundo, o que encorajou o seu desenvolvimento, particularmente através de estudos relacionados com a sua aplicação na medicina moderna, levando a OMS a desenvolver uma série de princípios e directrizes relacionados com o treino básico, segurança na prática clínica, indicações, contra-indicações e investigação clínica.

O que é?
- Prática chinesa com mais de 3000 anos, vastamente utilizada no mundo oriental; considera que o nosso corpo possui canais específicos por onde circula energia – chamados meridianos. Ao longo destes meridianos existem vários pontos que correspondem aos diferentes órgãos internos e, por isso, as doenças não passam de distúrbios energéticos.
Técnica
- Consiste na introdução de agulhas muito finas, de aço inoxidável, uns milímetros no interior da pele, de forma a exercerem pressão e/ou dar pequenos estímulos eléctricos em determinados pontos do corpo, tonificando ou desbloqueando a energia. Tanto na introdução como na extracção das agulhas raramente se sente mais que uma ligeira picada. O tempo que as agulhas permanecem inseridas depende da natureza da dor ou do efeito desejado e durante esse tempo não se deve sentir nada. O efeito da acupunctura é cumulativo.

Como actua?
- Na acupunctura considera-se que a doença é, primeiramente, uma perturbação funcional e só depois estrutural. Assim, funciona através da estimulação de pontos cutâneos por agulhas especiais. Tal como na medicina ocidental, também um electromiograma, um electroencefalograma ou um electrocardiograma são exames que medem e registam, através da superfície da pele, o comportamento eléctrico de órgãos ou funções internas. A ideia base da acupunctura consiste precisamente em estabelecer uma relação entre os órgãos internos e os fenómenos que se apresentam à superfície da pele. O objectivo é alcançar o equilíbrio, obtendo-se novamente a circulação energética nos meridianos e nas respectivas funções orgânicas.

Medicina clássica vs. natural
- Enquanto a medicina clássica se especializa numa área do organismo, a medicina natural considera o homem na sua totalidade e relacionado com o mundo que o rodeia. A acupunctura não nega a eficácia das técnicas e terapeutica da medicina clássica, pois isso equivaleria a ignorar o progresso. No entanto, é importante que esta evolução científica possa ser complementada com o saber milenar de outras técnicas terapêuticas, com vista a trazer mais benefícios para os doentes.

Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas. Comigo resultou e confesso que, mais que uma terapia, é um momento zen, de relaxamento, introspecção, libertação da mente, do corpo e da alma.

Aconselho a todos... :D

13 de outubro de 2009

A vida resumida em 4 garrafas...


* Infância - Leite
* Adolescência - Coca-Cola
* Adulto - Cerveja
* Velhice - Soro

11 de outubro de 2009

Dia de eleições

Já votei!

Como boa cidadã que sou, fui cumprir o meu dever num exercício de liberdade, cidadania e poder... Ou seja, assumir responsabilidade de decisão, fazer parte da resolução não do problema :D

Gosto de ter razão, de fazer o que quero e odeio que decidam por mim. E, se tenho oportunidade, aproveito a ocasião para dizer a minha justiça.

E não gosto de política, mas interesso-me minimamente, quanto mais não seja para justificar a luta pelo sufrágio feminino.

Vá pessoal, vamos votar [com sol ou com chuva, de fato de gala ou de fato de banho]

9 de outubro de 2009

Enfermeiros vs morte [mais que amor]


Numa altura em que a nossa profissão tem sido esquecida e deixada para trás, como que a relembrar o estado em que está a "saúde" do nosso sistema de saúde e a nossa própria saúde, li um artigo que, curiosamente, foi escrito por um amigo e ex-colega meu que, aborda uma questão tão controversa como a nossa relação, enquanto profissionais de saúde, com a morte. Espero que gostem... (Fiz uma selecção do texto porque era muito grande para publicar no blog)


"A crescente valorização da vida a que actualmente se assiste dota os cuidados paliativos de uma debilidade e fraqueza preocupante e assustadora. Seja nos lares, instituições de apoio ou hospitais, a atenção ao doente terminal tende a ser descurada, sendo ultrapassada por toda uma panóplia de técnicas que hoje se acredita prolongarem a vida.
E estaremos nós a ser coagidos por uma sociedade que apenas aposta na quantidade ao invés da qualidade? E essa qualidade não estará a ser dirigida apenas para aqueles que tem a possibilidade de cura?O cuidar para a morte assusta e constrange o mundo mas também a nós, profissionais de saúde, porque também fazemos parte desse mundo.
Feliz ou infelizmente, o homem tem essa capacidade de pensar para viver de forma mais confortável ou talvez mais segura. E se à felicidade foi atribuído um valor ou conotação positiva, a morte não teve a mesma sorte. E o que é lamentável é que essa falta de sorte que recaiu sobre o termo arrastou dificuldades em lidar com ela e com a sua representação.
A certeza de que as pessoas em fase terminal necessitam de apoio existe. No entanto, essa certeza é ofuscada pelo medo de não ser capaz de lidar com a morte. Tememos ser incapazes de ver a degradação física e mental do doente, de presenciar as dificuldades que progressivamente se espelham aos olhos de cada um, de ter de lidar com a dor e com a sensação de inutilidade daquilo que é feito, pois o fim existirá a curto ou médio prazo.
Todas estas são questões que afastam muitos profissionais. Que afastam não, talvez que apenas seleccionam os que foram capazes de derrotar os estigmas e preconceitos que a sociedade lhes procurou impelir, daqueles que foram incapazes de fazê-lo e que hoje vêem a morte como os comuns.
Essa selecção, que Darwin expressaria como natural, ainda que noutro contexto, aplica-se na perfeição e une-nos a uma série de profissionais que acredita que vale a pena cuidar (...) E vale a pena porque é minimizador da dor física, mas também da maior dor, a da alma. Vale porque somos capazes de dar a mão e receber um pequeno aperto.
E é de facto o amor que rima com os cuidados paliativos e que os move. Sem ele não existiriam profissionais a lutar para proporcionar só mais um sorriso, não existiriam doentes a agradecer pela oportunidade de viver só mais um dia (...)
Sem o amor não faria sentido falar sequer em cuidados, nem em cuidar, nem em curar, nem em profissionais de saúde, nem em conduta, nem em vida, nem em morte... (...)"

[Obrigado Ângelo e Alexandra pelas vossas tão sábias palavras, que faço delas minhas...]

Então, por favor, não me venham (as pessoas, a sociedade) dizer que tenho que me distanciar dos meus doentes... Que estranha forma de amor e de amar seria essa, longe (ainda que "apenas" psicologicamente)?
Para evitar que eu sofra?
Que enfermeiro é esse que não sofre? Não é enfermeiro...

A todos os meus colegas que partilham da minha opinião, a todos aqueles que são verdadeiros enfermeiros...

8 de outubro de 2009

Personal Jesus, personal God

Quem não conhece os Depeche Mode, uma das maiores e mais importantes bandas representantes da música electrónica, que emergui na era do New Romantic? O maior destaque musical da banda é um forte clime depressivo, romântico e épico que resultam numa sonoridade única :)

Mas não estou aqui para falar da banda e sim de uma das suas músicas que é fascinante: "Personal Jesus"... A música foi inspirada no livro Elvis and Me, escrito por Priscilla Presley, a esposa de Elvis Presley, sobre a sua relação com o cantor em que ela afirma que ele era o seu "personal Jesus".

Esta expressão inspirou o autor da canção (Martin Gore): "é uma canção que fala sobre o que é ser um Jesus para alguém, alguém que te dá esperança e te cuida. É sobre como o Elvis foi o seu homem e o seu mentor e como isso tantas vezes se passa nas relações amorosas; como o coração de qualquer um é de certa maneira como um deus..."

Para além desta história interessante que está por trás da música, no fundo, e é por isso que gosto tanto dela, faz-nos pensar nas pessoas que são importantes na nossa vida.

Todos procuramos um Jesus, um Deus... Algo a que nos queremos agarrar porque assim nos sentimos melhor, nos sentimos acompanhados, observados, recompensados, encaramos melhor a morte e as encruzilhadas da vida, porque temos uma explicação para muitas coisas inexplicáveis, porque acreditamos, ou queremos acreditar! Porque nascemos no seio de uma familia que acredita, que nos educou assim, que nos mostrou que deve ser assim, porque nunca tentámos procurar outra verdade (se é que ela existe!), porque estamos bem com a nossa realidade, porque nunca nos desiludimos ou iludimos, porque "a vida é assim!", porque "vamos andando", porque sim!

A maioria de nós procura um Deus distante, eu também... e, na realidade, o que mais procuramos e queremos pode estar à nossa volta...

Esta música fantástica lembra-nos que o Deus que podemos alcançar, aquele que nos pode fazer imediatemente feliz, apoiar-nos, ouvir-nos, fazer-nos companhia, tão pura e simplesmente como dar-nos a mão, pode ser alguém que está ao nosso lado, logo ali... Aquelas pessoas que nos inspiram, que são reais, que nos fazem continuar, seguir em frente...

Isto leva-me á conclusão que todo o ser humano tem o poder de um Deus dentro de si. O poder fazer o outro feliz, de trocar uma palavra por um sorriso, um gesto por um olhar, ter o poder de incentivar, amar, tocar, escutar, perdoar, inspirar...

Penso que todos nós, humanidade, estaríamos bem melhor se ao invés de procurarmos Deus no céu, encontrássemos o nosso Deus no outro e ser o Deus de alguém, dar e receber, ou seja, é uma questão de tentarmos ser o Deus de alguém, para alguém. Ser o melhor é só dar o melhor... Mesmo quando se tem pouco para dar, quem dá tudo o que tem, não precisa de mais...

Então, já pensaste ser um personal jesus hoje? ;)

Um abraço apertado e, para reflectir ao som da música, aqui fica o vídeo:

5 de outubro de 2009

A hora é esta! (será?)

Ora, digam lá que isto não é lindo!

"Coisas pequenas são
coisas pequenas...
são tudo o que eu te quero dar
e estas palavras são coisas pequenas
que dizem que eu te quero amar.

Amar, amar, amar
só vale a pena se tu quiseres confirmar
que um grande amor
não é coisa pequena
que nada é maior que amar.

E a hora que te espreita
é só tua.
Decerto, nao será só a que resta;
a hora que esperei a vida toda,
é esta.

E a hora que te espreita
é derradeira.
Decerto já bateu à tua porta.
A hora que esperaste a vida inteira,
é agora."

I love Madredeus... Now and 4ever...

31 de agosto de 2009

ai love iu ?

"Sabemos que os dedos das mãos não são iguais. Tal como os dedos das nossas mãos, somos também diferentes uns dos outros. Temos personalidade própria, hábitos e costumes distintos e de repente vemos-nos envolvidos com uma outra pessoa, rica em peculiaridades e diferenças.
Que envolvente atração nos atinge, capaz de nos fazer apaixonar? Mesmo sabendo que não encontraremos uma cópia perfeita de nós mesmos no sexo oposto, as aparentes diferenças parece completar-nos.
Quando estamos apaixonados começamos ver o mundo de maneira diferente, parece que nada nos pode atingir; deixamos de lado os nossos antigos passatempos, o céu fica mais azul, começamos de repente a valorizar os segundos do nosso dia…
Nesse novo momento de descobertas, ousamos em aceitar o desafio do compromisso de vivermos a sadia convivência. A nossa alma alegra-se quando nos sentimos completos através das virtudes que detectamos no outro."

in Blog "Comportamento".

[i feel butterflies in my stomach!]

Sasha Summer Sessions

Pois é, das 10 vezes que lá pus os meus pézinhos este ano e porque estava muito dada a observações críticas, cheguei a algumas (brilhantes) conclusões. Cá vão:

1) Amigas, quando vão a festas na praia por favor, mas POR FAVOR, para o bem da humanidade, não usem saltos altos tipo agulha...! Quanto a mim, até é bastante divertido observar este tipo de coisas porque rio à gargalhada, mas... é do mais rídiculo que pode haver ver-vos todas "empiriquitadas" a enterrarem o salto na areia e depois tentar manter a postura de passerelle... Não, não fica nada bem!

2) Não se esqueçam que a música acaba ás 6h, ou seja, já é de dia e... aquilo que parece muito bonito de noite (porque não há luz e ninguém vos consegue ver com clareza), de dia pode fazer qualquer um fugir a sete pés e rogar-vos as mais inimagináveis pragas!!! É que, no escuro tudo marcha... e de manhã é que são elas!

3) No que toca à política do engate, as mulheres são muito piores que os homens... É vê-las a mandar piropos a qualquer carinha masculina (e quando chega ás 7h da manhã apercebermo-nos das aves raras que eles eram e fingir que não éramos nós as parvas que lhes deram trela...), é vê-las cobiçar e "comer com os olhos" qualquer ser humano que possa eventualmente ser homem, até mesmo o mais parecido com um Hobbit (tal não é o desespero...), é vê-las "roçar" num VIP qualquer para poder espalhar aos quatro ventos que o fizeram (mesmo quando o espaço onde se cruzaram é enorme!), é vê-las babar por um qualquer Francisco Côrte-Real e quase fazer o pino para tentar iniciar uma conversa (e sairem frustradas porque não tiveram coragem!), é ver o decote a diminuir e a saia a subir para evidenciar os atributos físicos (já vão quase nuas e depois é isto!!!), é ouvir as conversas do engate (de "partir o côco a rir"!!!)... e fico-me por aqui, porque posso ferir susceptibilidades! Ah... e esqueci-me de dizer que já me estou a incluir no rol... [e ás minhas amigas!]

A desilusão:
:( Martin Solveig
:( Dj Vibe

Melhores noites:
* No som: 5 Agosto, "Feed your senses - Sasha Hotels - Axwell"
* Nos conhecimentos: 15 Agosto, "Portimão com Vidas - The Martinez Brother & King Bizz"
* No melhor after (porque sim): 22 Agosto, "Maxmen Beach Session - Kika Lewis"
* Na bebida (cagas...): 24 Agosto, "Good Bye Summer - Dj China"

Mais um Verão (last edition) bem passado no Sasha e... no fundo, só por causa das manias e porque SIM, valeu a pena :) Happy Ever After :)

26 de agosto de 2009

Mudar de ares....


Tão bom quando nos dizem "és linda!"...
Tão bom quando nos sussuram ao ouvido palavras doces...
Tão bom sentirmo-nos queridas, desejadas...
Tão bom sentir o toque de alguém de quem gostamos...
É maravilhoso sentir-me feliz!
Tão bom sentir borboletas no estômago...
E saber que os sentimentos são reciprocos...
Saber que estás ali... e pode não ser para sempre, mas agora é!
Mas gosto que estejas aí, não te vás embora...
É mudar...

"You say you wander your own land
But when I think about it
I don't see how you can

You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Since everybody's changing
And I don't know why.

So little time
Try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing
And I don't feel the same.
You're gone from here
Soon you will disappear
Fading into beautiful light'cause everybody's changing
And I don't feel right.

* Somewhere only we know *

20 de agosto de 2009

Desgosto de amor...

"Os desgostos de amor são horríveis. E, por serem horríveis, as pessoas dizem que fazem parte; que são o preço; que são um caminho; que dão força e fazem crescer. Tal é o medo de aceitar a totalidade da tragédia que são, que se chega ao ponto de ver os desgostos de amor como um rito de passagem não só para a humanidade como para o próprio amor – o que é muito mais grave. É sempre outrem que fala assim levemente, alguém que, se calhar, nunca teve um desgosto de amor digno do nome ou, se o teve, já o esqueceu e, ao esquecê-lo, provou que nunca amou, por muito desgostoso que tenha ficado. Porque também existe o desgosto de ser abandonado por alguém de quem nos habituámos a fugir, e de já não ser amado por quem nunca amámos. Mas isso é um simples desgosto que nada tem a ver com o amor. Já um desgosto de amor é um desgosto completo: uma desilusão e uma angústia; uma frustração de quase não existir, que começa por nós próprios, num incêndio de chuva que vai por aí afora até estragar o mundo inteiro, incluindo o que mais se queria proteger: a pessoa amada. Os abutres da consolação pretendem reclassificar os desgostos e ofender o amor e, distraídos pelo prazer necrófilo de cheirar, mesmo numa pessoa amada, a morte do amor alheio – tão secreta e infinitamente invejado! -, chegam a dizer as três palavras mais estúpidas, cruéis, inúteis e indignas daquelas circunstâncias: “Foi melhor assim.” Acrescentando, às vezes, mais duas: “Deixa lá.” Como se pudéssemos responder: “Boa ideia – vou deixar!” Os desgostos de amor estragam a alma. É preciso ter muito medo deles. Respeito. Cuidadinho. Tratar o amor nas palminhas. Mesmo antes de chegar a pessoa que se vai amar.

É que os corações partidos ficam partidos. Deixam de poder amar. E, em vez de amar, tornam-se músculos leves e cínicos, trocistas e elegantes. Pode até ser muito giro ser assim. Mas está para o amor como o gosto duma pedra de sal está para o mar. E às vezes ainda é mais triste: é o próprio gosto pelo amor, como quem gosta de um prazer qualquer, que mata o amor – a possibilidade de amar – logo à nascença. Será este o único desgosto, por muito caladinho que seja, tão grande como um desgosto de amor."

Miguel Esteves Cardoso, in crónicas no jornal Expresso

19 de agosto de 2009

Desistir...

"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que mais se ama.
Eu desisti.
Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar,
e sim por não ter mais condições de sofrer"

Bob Marley

11 de agosto de 2009

Festival Sudoeste [sw] 09


4 dias à cigana mas foi demais... Aqui vai o relatório SW 2009 :P

Tudo passa ao lado: o banho com água fria, o ventinho de cortar "á faca" depois do banho, a praia improvisada no canal, o pó que se aloja em todos os cantinhos do corpo e para sair é um trinta-e-um, a casa-de-banho (que é o pior cenário que podem imaginar), o esparguete com atum todas as refeições, a dor nas pernas e nos pés, a vontade de ir dormir à 1h e só voltar para a tenda ás 5h (porque agora que paguei 80 euros é mesmo pá desgraça, hei-de ver tudo até ao fim, quer queiras quer não e... 80 euros a sair da carteira, passas a gostar de tudo o que ouves lá!), a estufa que é a tenda quando descobre o sol (e desenganem-se aqueles que pensam que se tiver à sombra é melhor! não é), o frio da noite...

Ah, e há tantas coisas boas :D os concertos, os sorrisos e gargalhadas, o convivio, o companheirismo, o espírito, as pessoas, a boa-disposição, a originalidade das coisas, o campo, respirar ar puro, o contraste, as vozes, o apito [LoL], o som em geral, as relações entre as pessoas, a tranquilidade, a despreocupação [não há relógios, telemoveis, televisão], a paz! [respira-se música!]

O melhor (para mim): Buraka, Macaco, Mariza, Lily Allen, Kymani Marley, Xpress-2, Basement Jaxx :D e para o ano há mais, eheh...
e agora estou de volta à realidade :(

3 de agosto de 2009

Relações acabadas...

Mantive esta mensagem quando refiz o meu blog porque achei que, apesar de já não significar nada para mim, para alguém pode ser útil... É sempre bom saber que não somos os únicos na desgraça, há sempre mais alguém que nos acompanha ou que, pelo menos, já passou pela mesma situação que nós...



"O pior de terminar uma relação com alguém de quem se gosta: achar que o mundo acabou, encarar o celibato como a única opção de vida, jurar a pés juntos que nunca mais se vai sofrer por amor, chorar baba e ranho, sentir que toda a miséria do planeta está concentrada na nossa insignificante existência e que de certezinha que não há ninguém na vida que já tenha passado pelo mesmo, é a incompreensão generalizada (...)

Há o período das lágrimas, da falta de vontade de comer, da sensação de injustiça, das perguntas dramáticas ("porque é que ninguém gosta de mim?", "O que é que eu fiz para merece isto?"), das certezas categóricas ("éramos feitos um para o outro", "se não for ele, não é mais ninguém") e das promessas imperativas ("nunca mais me vou apaixonar", "nunca mais vou sofrer por amor"). Esta fase tem uma duração indeterminada, com picos de humor. Nuns dias pensa-se que a coisa está mais do que ultrapassada, que foi melhor assim (...) há outros em que a tristeza nos acerta em cheio, tipo camião, baaam, e se volta ao choradinho de sempre e ao nó no estômago, e ás saudades, e à vontade de reconciliação, e ao sentimento kalimeriano ("devo ser mesmo uma merda para ninguém gostar de mim").

Enquanto se pensa na atitude certa a adoptar, há dois caminhos:
1. Ficar em casa, entregue à solidão, com uma caixa de Kleenex ao lado, o DVD a passar comédias românticas que enfatizam ainda mais o drama que é a nossa vida (...)
2. Ocupar todos os segundos do dia, agendar saídas de segunda a domingo, marcar fins-de-semana, ir dando sempre uma vista de olhos ao telemóvel, que isto nunca se sabe.

Depois é o regresso ao mercado, que é como quem diz, voltar a ter encontros. Dá trabalho. Não só porque as exigências são cada vez maiores, mas porque, sobretudo, também há cada vez menos gente que corresponda àquilo que se quer. E também há muito, mas muito menos pachorra (...) Voltar à estaca zero é extenuante, é como se nos enfiassem numa montra e agora vá, vende-te, explica lá mais uma vez porque é que és uma boa escolha para a vida, porque é que alguém deve pegar em ti e levar-te para casa.

Tempo. É a cura, é a solução, é a luz ao fundo do túnel. Perfeito era se uma pessoa soubesse quanto tempo. Quanto tempo até voltarem as borboletas ao estômago, até já não se ter vontade de gritar a quem nos amarfanhou a alma, até se saltar da cama com vontade, até estar pronto para partir a cara mais uma vez. Ou talvez não, que há relações de sorte."

[É mesmo assim... Esta pipoca mata-me!!]

2 de agosto de 2009

Desabafo triste

Triste... aborrecida...

Sentimento que magoa, vai-te embora! Dont mess with my mind :(
Let me live, let me breathe...

Queria voar... mas preciso de asas...!
Voar para longe, bem longe, longe do teu olhar, do mundo caótico e falso que vivo, das pessoas que me ferem com os seus sorrisos falsos, da tristeza contagiante, do mal da humanidade, da futilidade e falta de originalidade dos outros... Da dureza das palavras, da frieza do toque, do amargo do olhar, da crueldade do sentir...

Só sinto o que não quero! Porquê?
E porquê que o coração não mente à cabeça??? Só um bocadinho, de vez quando... Vá, uma vez na vida... Um crédito... O meu seria agora e seria feliz para sempre!

Um pouco de magia na minha vida, uma mãozinha divina, um cantar dos deuses, o cair das estrelas... só para poder sorrir e ser feliz, para deixar a mágoa lá atrás e deixar a maré subir, cobrindo a areia onde estão as pegadas de um caminho sem sentido, sem fundamento, um caminho de dor e ilusão, de sonhos traídos e destruídos... e criar um caminho novo para percorrer, com tudo o que mereço...

Vês? Lá fora, o céu estrelado... É a esperança de um mundo melhor, sempre...

E vou voar... * (um dia...)

Apelo ao turista...


Por favor turistas que vêm para o Algarve, VÃO PARA A PRAIA...

Mesmo que esteja um dia mais nublado ou que até chova um bocadinho, isso é só uma questão de minutos e logo depois descobre o sol e vocês serão mais felizes...

Acreditem, não há vantagens nenhumas em andarem por aí a passear de carro, ou melhor, a atrapalhar o trânsito e o pessoal que quer ir trabalhar... Não há necessidade de pararem em frente a todas as placas, nem de conduzirem a 30 km/h... Ah, e estar de férias não quer dizer que se possam esquecer completamente do código de estrada, tipo velhinhos com Alzheimer...

Nós agradecemos a vossa visita e gostamos muito de vos ter por cá mas, por favor, gostamos mais de vos ver na praia e já agora,

- Era muito bom que tivessem o bom senso de colocar o vosso chapéu de sol, as geladeiras, os brinquedos das criancinhas, as toalhas e o resto da tralha que trazem, a mais de, pelo menos, 2 metros de distância das outras pessoas... Porque:
1) Não é nada bom estar esticado ao sol no único dia de folga da semana, a tentar apanhar um bronze jeitoso e ficar a saber da vossa vida inteira desde os últimos 30 anos! E é inevitável...
2) É ainda pior tentar aproveitar o único metro quadrado de areia que existe para esticar as perninhas e levar com a vossa tralha... Deixem lá essas coisas para as vossas praias de luxuosos kilometros e logo conversamos!
De uma algarvia "marafada" com os turistas.

1 de agosto de 2009

Joss Stone, i love you!

O concerto da Joss Stone foi lindoooooooooo! I love you even more Jossy *

"We are born to change
We sometimes regard it as a metaphor
That reflects the way things ought to be
In fact change takes time
It exceeds all expectations
It requires both now and then
See although the players change
The song remains the same..."

Aqui fica este vídeo, que é apenas um "cheirinho" daquele que foi um concerto que superou todas as expectativas...


31 de julho de 2009

Tarot...encruzilhadas da vida!

Porquê o Tarot?
A necessidade que o homem tem de querer saber o que o futuro lhe reserva é tão antiga quanto o próprio homem. Quem não quer saber o que lhe vai suceder ou como evitar algo desagradável? É aqui que o Tarot joga as suas cartas e vai conquistando alguns adeptos...
Pessoalmente não gosto muito de saber o que a vida me reserva... Prefiro ir vivendo um dia de cada vez e deixar que a surpresa seja uma constante!

Carpe Diem / Mas...

Confesso, já fui a uma taróloga!...
Resultados?
Bom, parece que me vou casar e vai ser uma coisa repentina... (uhh...), também parece que quando engravidar vai ser inesperado, (será um descuido?) Já estou a imaginar a minha vida, encontro praí algum apaixonado, engravido sem querer e depois casamento, etc e tal... Portanto, o melhor é estudar muito bem as minhas companhias e com quem me relaciono, nunca se sabe onde está o pai dos meus filhos! ahah...
Profissonalmente, vou estar no auge aos 28 anos... Humm... não me parece que chegue a chefe, sub-chefe ou coisa do género tão cedo e com a brilhante carreira que tenho como enfermeira!
Diz que, nos relacionamentos amorosos, quando a outra pessoa não corresponde ás minhas expectativas, sou muito instável, mas quando sei o que quero, e se me dão o que quero sou a melhor... Toma toma!!! LoL

É assim...

Sou Peixes (signos...)

Não sei se posso confiar na astrologia, uns dizem que sim, outros acham que não... Mas ninguém ainda me deu um explicação fundamentada, portanto enquanto vou ficando na dúvida posso sempre descobrir coisas giras...

É que há o signo solar e o ascendente. Para quem não percebe nada disto, já era suficientemente péssimo haver só um, quanto mais dois... Eu sou Peixes com ascendente em Gémeos!
E vamos lá ver se consigo explicar isto: o ascendente é determinado pelo signo que se encontra na linha do horizonte no momento em que a pessoa nasceu, ele caracteriza fisicamente a pessoa e influencia a sua personalidade, enquanto o signo solar indica em que constelação do Zodíaco o Sol estava quando a pessoa nasceu (o "verdadeiro" signo) é caracterizado pela expressão do Eu Interior. Dizem os astrólogos que os dois se complementam para formar a personalidade. Agora, se somos mais parecidos com um signo ou com outro, dizem eles, depende de nossa evolução espiritual [não me perguntem o que é isto que não sei responder!]

Ora bem, então segundo a astrologia sou
1) Misteriosamente charmosa (Ok, isto obviamente depende da roupa que visto, se acordei com o cabelo despenteado ou todo escorrido, se me apetece maquilhar ou pintar as unhas...);
2) Quase frágil (sim, sou muito piegas);
3) Não são uma pessoa materialista e entrego-me frequentemente de corpo e alma a causas que os outros vêm como perdidas (isto inclui acreditar nos homens?);
4) A realidade em que vivo é tão verdadeira quanto a física (lamento desiludir mas normalmente sonho acordada... a não ser que isto se refira ao facto de acordar muitas vezes e aperceber-me que a realidade não é aquela que queremos...);
5) Possuo uma paz interior invejável e consigo manter-me calma nas circunstâncias mais adversas (depende, mas normalmente sim, é preciso muito para me tirarem do sério!);
6) Visionária e muito sensível, respondo facilmente aos pensamentos e sentimentos dos outros (vivo para os outros, e depois pago caro por isso, mas não aprendo...);
7) Artística por natureza (pensava que era artística por ser esquerdina! dizem que os canhotos são habilidosos...);
8) Virada sobretudo para a música e dança (tenho que admitir);
9) Mas também para a pintura e representação (humm, sim, pode-se dizer que gosto de fazer os meus rabiscos);
10) Nada egoísta (sou egoísta, menos do que já fui e mais do serei, mas se calhar é por ser mimada e filha única!);
11) Muito dedicada, fecho os olhos aos defeitos dos que amo (infelizmente!).

Sou quase isto tudo...

30 de julho de 2009

Indignações de uma (mera) enfermeira...


O que é ser enfermeiro? (perguntam vocês!)


Desenganem-se os meus amigos que querem seguir esta brilhante carreira (que não existe... ainda, vamos lá ser bonzinhos...)

ADORO O QUE FAÇO (ou tento fazer)... pois, porque no meio de tanta burocracia, ele é papéizinhos para aqui, papéizinhos para ali, auditorias num lado, classificação do outro, já não sei bem o que sou, não sei bem o que faço.
Mas, deixando as lamentações para trás, mais do que enfermeira, sou tudo...

No fundo, ser enfermeiro é um bocado isso, dependendo do serviço ou local de trabalho, somos também um bocadinho médicos, psicólogos, secretárias, damas de companhia, humoristas (para não chamar palhaços porque posso ferir susceptibilidades...), terapeutas de todo o tipo e mais algum, entre muitas outras coisas... Não me importo, até gosto... Só sinto que me falta tempo!

Agora, um bocadinho de realidade, nua e crua... Tão dura quanto podem imaginar! (ou não imaginam e deixem-se estar assim!)...


* "O senhor Manuel tem alta, faltam os papéis da enfermagem..." Lá vai o enfermeiro, na sua versão secretário escrever resmas de papel para que não falte nada... no fundo, escrever o mesmo que o médico, mas em linguagem decente, para que todos percebam...


* "Olhe Srª Enfermeira, não se esqueça de ligar para a imagiologia e marcar o TAC, que é muito importante e tem que se realizado mesmo hoje..." Ai é? Então porque não tratou o Sr. Dr. de marcar? ah! já sei, andou muito ocupado com internamentos, consultas, almoço durante 2 horas, etc... e lá vai o enfermeiro feito um estúpido - senão coitado do doente -, desta vez versão telefonista e ainda tem que ouvir, do outro lado, o técnico a berrar "não percebo qual é o diagnóstico, está ilegível", pois era só o que me faltava ensinar o Doutorzinho (da m*rda) a escrever...


* "Avisar o Dr. NãoQueroSaberPorqueNãoÉComigo que o Sr. António passa as noites sem dormir" E ouvir um raspanete porque o Dr. tem muito que fazer hoje e só mais tarde é que vai observar o doente e depois prescrever alguma coisa e patati patatá... e no fim, esquece-se e o doente vai passar mais uma noite em claro... e qual o problema do médico? nenhum, afinal quem passa a noite com os doentes somos nós!


* "Olhe, desculpe, porque é que o meu pai está entubado? (ou "amarrado" à cama, ou algaliado, ou sonolento, agitado, vomitado, urinado...)" O desgraçado do enfermeiro é que arca com as culpas todas... Eu sei que as pessoas estão um bocado (um bocadão!!!) fartas e indignadas com os hospitais e o nosso sistema de saúde, mas quando é que vão perceber que nós (enfermeiros) estamos a zelar pelo bem? A maior parte das vezes não somos reconhecidos pelo nosso trabalho e isso não ajuda nada...


* "Pedir ao Dr. NãoQueroSaberPorqueNãoÉComigoNemComNinguémDaMinhaFamília para prescrever uma porcaria de uma morfina para o Sr. João que está em fase terminal..." Nós também nos indignamos com muitas coisas... Tenho uma certa impressão que, ás vezes, as pessoas olham para nós como o último modelo da robótica, um corpinho vestido de branco, com um telecomando no lugar do cérebro, capaz de receber e processar ordens, e agir segundo prescrições como dita a lei... (bem, infelizmente, não são só as outras pessoas que nos olham assim, há por aí muito Sr. Dr. cheio de "não me toques" que não pode mandar na casa dele e quer mandar no trabalho... A estes senhores doutores - tão doutores como eu - lamento desapontá-los, mas o tempo da escravidão já lá vai!) E NÃO meus amigos, não, não e não! Ainda temos cérebro, estudamos 4 anos numa universidade, percebemos umas coisinhas e já vai sendo altura de perceberem isso... Ou será que também temos que começar a ensinar os professores de matemática a fazer contas de somar??? Cada macaco no seu galho...


* "Olha, traz aí uma banana porque o Sr. Zé não tem dentes para comer a maçã que, supostamente era cozida mas está mais dura que uma pedra" Esta é das boas... Olhem que é mais frequente do que imaginam... Mas lá vai o enfermeiro, até de cozinheiro, tratar do assunto!


* "Estou sim, boa tarde, daqui enfermeira X, é para avisar que o Sr. Joaquim, que estava em jejum para fazer um TAC já não está mais, porque a família deu-lhe o lanche" Porque devia pensar que a enfermeira ia deixar o senhor morrer à fome, só porque não lhe apetecia trabalhar! Mais uma vez, a pessoa vestida de branco sem cérebro! Típico...


* "Este senhor é um caso social, aguarda vaga numa unidade de cuidados continuados" E vai permanecendo no serviço, a ocupar uma cama que poderia muito bem servir a um doente agudo, que está no momento numa maca no serviço de urgência, a sofrer de dores nas costas, sem dormir por causa do barulho e a apanhar dezenas de infecções hospitalares... Tudo porque, apesar do senhor "caso social" ter 10 filhos e 30 netos, todos querem saber do dinheiro dele, mas ninguém quer saber de levá-lo para casa e até, por acaso, têm condições! É que, quando não têm, todos compreendemos mas, caramba!, assim tanto também não...

É triste chegar assim a velho (todos se esquecem, mas tomara chegarem lá e terem quem queira saber deles... Ou se sabem de antemão que não têm ninguém - e quando pensam que têm, não é bem assim - portanto o melhor mesmo é irem fazendo "uma juntinha" para o lar da 3ª idade...)

E ainda dizem que os velhos não são uns trapos... Há por aí trapinho, por exemplo da Channel ou Luis Vitton, que é mais bem tratado que os pobres dos velhotes... Só se vêm tristezas... Olha, ainda vai sendo o triste, burro e pau mandado do enfermeiro (como todos o vêm) que vai dando alento a estas pessoas... E, com esta, me fico!


{SER enfermeiro é mais do que se pensa... Muito MAIS...}

Joanetes ?!


Aquela parte dos joanetes era para mim! Sim, tenho... então e depois?


Consigo andar (devagar ou como se estivesse com muita pressa para ir apanhar o comboio), correr ou fugir de algum tarado que me esteja a perseguir, fazer desporto (todos), percorrer quilómetros no meu trabalho (quem me dera que não... nem vantagens tenho!)...


Mas qual é o mal de ter joanetes? A Oprah Winfrey, coitada, foi criticada até ao tutano porquê? Adivinhem! porque tem joanetes... Ou a imprensa carece de boas fontes de informação ou ter joanetes é aquilo que todos queríamos saber acerca da mulher e ainda não tínhamos descoberto...Ah, e não fosse ela andar de chinelos jamais saberíamos...


Não, não tenho dores (nem quando muda o tempo...) "Ah! Então isso não são joanetes verdadeiros!!" exlamam as pessoas parvas ou aquelas que acham que tinham queda para ser médicas mas, por algum motivo, não foram (graças a Deus!)... Não, são joanetes falsos, santa ignorância...


Podem sempre armar-se em cocós, pindéricos, ou coisa que o valha, e chamar-lhes halux valgus... Sim, porque as tias de Cascais não têm joanetes, só têm halux valgus que é muito mais chique e até fica bem terem! É moda... Até a Victoria Beckham tem!!


E, vamos lá ver, eu não tenho joanetes como as velhas de 80 anos, em que o dedão fica encavalitado em cima dos outros dedos todos! Hei-de lá chegar, mas nessa altura já nem devo conseguir andar... Com o Alzheimer, osteoporose, hipertensão, diabetes, reumatismo e por aí fora (senão ficamos aqui todo o dia), de certeza tenho mais com que me preocupar!


No fundo, meus amigos, a coisa mais aborrecida de ter joanetes é ficar com os sapatinhos deformados! E ás vezes há sapatos que não ficam nada bem... É uma grande chatice... Mas, fora isso, nada que não se resolva e, afinal, os homens nem reparam pq... há coisas mais interessantes para olhar!

29 de julho de 2009

Homens...


O livro "A pipoca mais doce" devia ser lido por todas as mulheres (e homens!) do universo...
Ainda agora comecei e, graças à Ana Garcia Martins, rio como uma perdida!!!

Ora vejam...

"Depois de uma tarde inteira na praia com dois gajos, a ouvi-los comentar o mulherio que ia passando, eu só posso retirar as seguintes conclusões

a) Alegrem-se, mulheres deste meu país. Alegrem-se porque eles são muito menos exigentes do que aquilo que se possa pensar. Basicamente, só não podem ter 1,46 e pesar 87 quilos. De resto, marcha praticamente tudo.

(...)

Não importa que a mulher seja manca... obesa, anã, que espalhe gordura quando caminha, que o corpo não passe por uma banheira há três semanas, que tenha joanetes e os joelhos metidos para dentro, que esteja mais peluda do que um urso panda, que cheire pior do que um trolha no pico do Verão, que lhe faltem os caninos ou, pior que isso, ostente um bonito dentinho de ouro. E também é completamente irrelevante que não tenha completado a quarta classe ou seja burra como as casas, que pinte o cabelo de louro platinado e use poupas com farripas, ou que tenha uma verruga com pêlos mesmo ali ao ladinho do nariz. Porque se sair à rua com um vestido tudo isso é esquecido, e a mulher, de repente, transforma-se numa oitava maravilha com pernas, alvo de quatro ou cinco bocas e assobios em menos de dois minutos.

E assim se vê como os homens são limitados. O que também não é nada que já não soubéssemos."

LoL... :D [mas quem é que compreende esta criatura, chamada homem?]

{Parabéns (muitossss!) pelo livro e pelo fantástico blog}

* apipocamaisdoce.blogspot.com

EU {sou assim...}






*Vou ás compras quando estou zangada
*Como chocolate e latas de leite condensado quando estou deprimida
*Apaixono-me facilmente
*Sou delicada e feroz
*Sou sensí­vel e determinada
*Sou decidida e indecisa
*Sou vulnerável a mentiras convincentes
*Sou inocente e ingénua
*Sou atrevida e envergonhada
*Sou frontal e medrosa
*Sou corajosa e insegura
*Sou compulsiva e impulsiva
*Tenho gostos e desgostos
*Tenho a esperança de um dia não precisar de sorrisos falsos
*Tenho desculpas para tudo
*Tenho sonhos, mas vivo realidades
*Tenho amigos e inimigos
*Tenho dramas e boas recordações
*Tenho fé no meu Deus
*Sei que tudo tarda mas não falha
*Gosto de cozinhar para os outros
*Gosto de escrever até se esgotarem as palavras
*Gosto de ler a toda a hora
*Gosto de boas conversas e conversas parvas
*Gosto das cores do arco-íris
*Sou perfeccionista mas não sou perfeita
*Calo-me e falo demais
*Acredito num mundo melhor
*Acredito na beleza interior
*Acredito na inocência das pessoas
*Acredito no destino e no acaso
*Voo alto demais sem medo de cair
*Caio e magoo-me!
*Sou adolescente e mulher feita
*Rio e choro
*Consigo ser benfiquista sem viver à beira de um ataque de nervos
*Não faço dietas malucas
*Não acredito em amores eternos nem em histórias de amor

{Amo a vida e aprendo com ela...}

27 de julho de 2009

Vida...

" Eu já perdoei erros imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas com as quais nunca me pensei decepcionar, mas também já decepcionei alguém.
Já abracei para proteger, ri quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos, já telefonei só para ouvir uma voz, apaixonei-me por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)!
Mas vivi! E ainda vivo! Bom é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida vale demais para ser insignificante! "

Fernandinho estavas tão certo...

[destino...ou acaso... poderei manipulá-los?]

Vamo Sambá!!!

"Quem não gosta de samba,
Bom sujeito não é...
Ou é ruim da cabeça,
Ou doente do pé..." :D

ai ai... vamo sambá...

Deixa a tristeza passar :)

22 de julho de 2009

Vou aprendendo...

We live, we learn... we love, we learn... we loose, we learn!

[hoje tou assim...]

Pode-se perder uma batalha, mas não perder a guerra... e como diz por aí muita gente: "há mais marés que marinheiros..." eheh... E espero que durante toda a minha vida quando Deus fechar uma porta, seja para abrir sempre uma GRANDE janela... e com vista para o mar :D

21 de julho de 2009

Lótus


Em alguns países e para algumas religiões, a flor de Lótus é sagrada...

Acredita-se que ela representa a pureza espiritual, a renovação da consciência, a iluminação.

Isto porque a flor de Lotús emerge do lodo para a superfície da água, podendo atingir mais de um metro, abrindo as suas flores em direcção à luz, para se iluminar quando se consegue libertar da lama, tal como a consciência humana quando se consegue libertar da ignorância e de paixões que a aprisionam...

Destino?

O que tem que ser será...

Não adianta querer lutar contra, não há como fugir, não há como esconder, nem evitar, nem querer, nem não querer.
O que tem que ser será. Todas as acções vão gerar uma reacção e estas acções vão conduzir-nos ao nosso destino, quer gostemos, quer não. Mesmo a omissão é uma acção. No final só nos resta olhar para o caminho percorrido e do alto da montanha, contemplando as curvas da nossa jornada perceber o porquê de cada pedra, buraco, atalho e queda.
Se isto fosse uma verdade absoluta então para quê caminhar? Para quê querer?
A verdade, de facto, é outra.
A única coisa que certamente acontecerá connosco é um encontro inegável com o nosso destino humano. Mas, durante todo este tempo como vamos viver os nossos dias?
Fazendo escolhas...
O destino já sabemos, mas a jornada só cabe a nós saber como a percorrer.
Vamos pensar nas históricas que queremos contar...

[Eu quero contar tantas histórias... ahah...]

Amar duas vezes...

"Comecei a viver quando te encontrei e dei-me por morto quando não consegui salvar-te.
Julguei que podia manter-nos vivos se me agarrasse à tua memória, mas enganei-me.
Uma mulher mostrou-me que se tivesse a coragem de sentir, poderia voltar a amar por muito profunda que fosse a minha vida. Ela fez-me compreender que eu estava apenas meio vivo.
Isso assustou-me e fez-me sofrer.
Só percebi quanto precisava dela quando a vi desaparecer.
Quando o avião dela descolou, senti que algo dentro de mim se rasgava e percebi. Devia ter ido atrás dela. Amanhã vou até ao cabo ventoso e vou despedir-me de ti. E depois vou ter com ela e vou tentar reconquistá-la. Se o conseguir sei que me abençoas e que nos abençoas a todos, se não conseguir, serei igualmente abençoado, pois tive o privilégio de amar duas vezes. Graças a ela! E se te disser que a amo tanto quanto te amei, ficas a saber tudo."

As Palavras Que Nunca te Direi

20 de julho de 2009

Coisas de mulheres :D

Que Rapariga nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo abixanado?

Que mulher nunca quis
Pular e dançar até cair
Cantar, gritar e rir
Sonhar e sonhar até dormir?

Qual a gaja que não sofre...
Para ter a perna depilada,
Uma unha arranjada
Ou para trabalhar menstruada?

Que senhora nunca comeu
Uma caixa de bombons, por ansiedade,
Uma alface, ao almoço, por vaidade,
Ou, um otário por saudade?

Que menina nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou o telemóvel para não o perder?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que DELE nem lembra o nome?

Por isso minhas amigas:
Nunca Chorem desiludidas
Por um Homem que não vos quer
Pois um Homem não vale
As lágrimas de uma Mulher!!

Catarina, muito obrigado por isto, por me compreenderes, por me ouvires, por me fazeres rir! Fizeste-me perceber que nada nem ninguém merece uma lágrima minha... e que o caminho para a felicidade é trazer SEMPRE estampado no rosto o sorriso, mesmo que seja triste... porque mais triste que o sorriso é não sorrir :P [e agora, sorrio!]

Aprender a viver...

"A verdade é que, agora que me sento para te escrever, reparo - mas sem nenhum espanto nem estranheza - que não preciso de inventar nada: lembro-me de tudo, exactamente tudo, hora por hora, quase cada olhar nosso, cada gesto, cada sorriso, cada amuo. Sim, ás vezes acontece-me esta coisa curisosa, quando olho para trás através dos anos: lembrar-me de todos os detalhes - até daqueles que na altura achei que não teriam nenhuma importância nem significado - e todavia ser incapaz de situar o tempo exacto em que vivi as coisas. Como se as continuasse para sempre a viver, ou como se nunca as tivesse vivido."

(...)

"Dizem que as fotografias não mentem, mas essa é a maior mentira que já ouvi (...) a mentira consiste em pensar que esse instante é eterno, que dois amantes felizes e abraçados numa fotografia ficaram para sempre felizes e abraçados. É por isso que não gosto de olhar para fotografias antigas: se alguma coisa elas reflectem, não é a felicidade, mas sim a traição - quanto mais não seja, a traição do tempo, a traição daquele mesmo instante em que ali ficámos aprisionados no tempo. Suspensos e felizes, como se a felicidade se pudesse suspender carregando no botão "pausa" no filme da vida."

Miguel Sousa Tavares.

... como se pudéssemos perpetuar os momentos que vivemos nas fotografias... e isso seria tão bom, recordar, reviver, "resentir"...